Quando os anjos
Lágrimas cintilantes
Suavemente deslizam
Em faces angelicais
Um pranto sutil
Brota da alma.
Os anjos choram
Pelo homem sem rumo
Que mergulha na desilusão
E que não crê no amanhã.
Os anjos choram
Quando as crianças que nascem
Perdem-se no vazio
E sem referências
Pelos caminhos se vão.
Os anjos choram
Frente aos desatinos humanos
Que ofuscam o brilho
De um planeta solidário
Quando os anjos choram
Os céus silenciam
Em expectativa iminente de restauração.
Oséias Santos de Oliveira
E-mial: oseiasol@yahoo.com.br
Poema publicado na obra: Panorama Literário Brasileiro 2008/2009
As MELHORES poesias de 2008. CBJE/RJ.
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